O ténis na vanguarda da tecnologia

Este é outro desporto na nossa longa lista cuja tecnologia “tocou”, e sendo um desporto extremamente famoso, adorado e jogado em todo o mundo, introduzimos o ténis e algumas das inserções tecnológicas que se destacam e merecem ser mencionadas.

JUÍZ ELETRÔNICO DE LINHA

Um Juiz eletrônico de linha é um dispositivo usado para detetar automaticamente onde a bola vai “aterrar”. As tentativas de revolucionar o tênis começaram no início da década de 1970 e tem evoluído desde então.

Devemos destacar, o desenho, o desenvolvimento e a trajetória em métodos computacionais pelo juiz eletrônico de linha. Este processo tem sido feito através da pressão de sensores que detetam o magnetismo ou condução elétrica da bola de tênis, feixes de laser infravermelho, e mais recentemente câmaras de vídeo.

HAWK-EYE

Tecnologia Hawk-Eye. Este desenvolvimento tecnológico surgiu em 2001 para ser usado no ténis e assumiu-se como uma tecnologia crucial e de extrema utilidade para a prática deste desporto.

Basicamente, é um programa informático que capta, por diversos ângulos, a trajetória da bola. O sistema utiliza várias câmaras de alta velocidade que acompanham a trajetória da bola criando uma imagem 3D de alta precisão.

Recorre-se a este sistema em caso de lances duvidosos:

O sistema que todos querem.

 

Os fãs de futebol sabem que a FIFA é avessa à utilização de novas tecnologias durante os jogos. Até agora, a análise de desempenho e eficácia dos jogadores só podia ser feita durante os treinos, uma vez que, em competição, o organismo que regula o futebol internacional não autoriza a colocação de sensores ou chips no corpo ou vestuário ou nas botas dos jogadores. Mas esta limitação do organismo liderado por Joseph Blatter poderá mudar através de uma tecnologia que foi desenvolvida pelo Laboratório de Perícia no Desporto, da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade de Lisboa (FMH-UL).

 

Consiste na utilização de marcadores de infravermelhos — tintas incolores não detetadas pelo olho humano — nas camisolas dos jogadores e na bola, que apenas são detetados por câmaras de infravermelhos. Desta forma, a recolha de informação sobre a localização de cada jogador e da bola já pode ser feita durante os jogos de forma não intrusiva.

Este sistema inovador a nível mundial tem estado a ser desenvolvido nos últimos três anos por uma equipa de investigadores, em colaboração com a equipa de treinadores do clube inglês Manchester City (da qual faz parte o português Pedro Marques) e com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. O próprio José Mourinho, que irá visitar a FMH em breve, porque quer conhecer de perto esta tecnologia.

A beleza do Golfe

O Golfe pode ser um desporto um pouco exclusivo dado o custo necessário para praticá-lo. Tal como na vertente de equipamento, como no pagamento para estar num campo, o preço desejado não é acessível para todos, porém, apesar deste facto á que destacar que este desporto tem muita procura.

A verdadeira pergunta é: Como será que a tecnologia foi ao encontro deste desporto?

Comecemos pela Praza Tecnology, cuja sua tecnologia permite o rastreamento da bola numa área de 100 metros, o que é um investimento, pois ao pagar pela tecnologia compensará, porque não haverá a perda das bolas. Com elogios pela sua fácil utilização e grande utilidade.

De seguida apresentemos a Pro Tracer que é um programa que permite o melhoramento das capacidades dos participantes, tal como uma nova experiência no desporto. Diz exatamente todos os dados necessários para avaliar o jogador.

Tecnologia de divulgação

Uma das grandes melhorias nesta área, são as sofisticadas câmaras super lentas ou as chamadas câmaras de ação, que em alguns casos podem ser controladas a partir de um dispositivo móvel, fizeram com que o desporto se pudesse desfrutar de uma forma nunca antes vista pelo espectador, com imagens espectaculares que os adeptos podem ver no sofá.

Esta tecnologia não foi desenvolvida apenas para profissionais. Também o leitor a pode adquirir e gravar, de uma forma única, os melhores momentos da sua prática desportiva. Usa-a para as tuas voltas de bicicleta, para as tuas viagens de mota, para o bungee jumping, para fazer surf (se tiver uma câmara submersível) ou qualquer outra atividade que pratique.

Evolução das “pantufas” futebolísticas

Os primeiros modelos de chuteiras usados eram semelhantes a botas, muito pesadas (cerca de 1KG) e sem travas até 1981, quando as regras autorizaram o uso, para auxiliar na estabilidade do jogador em campo. Os pitons na sola eram produzidos com a medida máxima de 1,27cm. Os primeiros fabricantes de chuteiras nasceram nessa época e algumas delas ainda seguem em atividade: Gola (1905), Valsport (1920) e a dinamarquesa Hummel (1923).

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Os modelos atuais pesam cerca de 150g e existem nas mais variadas cores, de
branca a roxa, e a cada ano a variedade é ainda maior, sempre em busca da perfeição. A concorrência mais direta no setor ainda se dá entre Adidas e Nike. Este modelo usado atualmente por jogadores de classe mundial mostram um exemplo de tecnologia “Speed Rib” com acabamento 3D assume diferentes espessuras que armam o pé e melhoram o contacto com a bola. A tecnologia ACC (All Conditions Control) impermeabiliza e protege a parte superior.

Agora as empresas que produzem este tipo de artigos, fazem enumeras investigações para perceberem onde podem melhorar os seus artigos, e com isso aumentar o rendimento dos atletas. Nesta evolução em relação ás botas de futebol, é de notar um grande redução de peso, o que faz com que isso ajude na velocidade e agilidade do atleta, e outro exemplo é a estrutura da sola, que é concebida de forma a garantir o apoio total do pé e melhorar a condição de arranque em velocidade do jogador.

Tecnologia na luta corpo a corpo

Podemos começar com o facto de que a MMA (Mixed Marcial Arts) é um dos “adversários” do Boxe, pois são competidores de audiências e participantes dado que têm parecenças, porém não são iguais.

O Boxe começou a ser visto como um desporto deixado para trás, mas, apesar deste facto começar a emergir no mundo da luta profissional, este desporto mostrou-se apto para continuar este “combate” tendo como ataque surpresa a tecnologia.

Em março de 2015, a NBC transmitiu o Premier Boxing Champions, que marcou a volta do boxe ao horário nobre na TV aberta depois de trinta anos. A proposta era apresentar o desporto de maneira inovadora, com câmaras de alta resolução aptas a registrar cada golpe em 360º e luvas com sensores. Desenvolvidos pela Welltec, esses sensores conseguem recolher e transmitir os detalhes dos socos, tais como: velocidade, força e ângulo, além do tipo (jab, gancho, cruzado etc.). É uma quantidade de dados que pode gerar gráficos e rankings, tornando a luta mais compreensível e interessante para o expectador.

Este projeto não foi o único a ser presenciado no mundo do Boxe, temos o
BKB (Big Knockout Boxing) que foi um programa que também tinha luvas com sensores, ringue com metade do tamanho original e sem cordas, entre outos; e em 2012 o PunchForce tentou ser desenvolvido sem sucesso devido á tecnologia necessária ser inexistente na altura em questão.

Além de afetar a atuação dos jurados, os sensores também podem mudar o trabalho dos técnicos, que podem usar os dados coletados para identificar os pontos fracos e fortes dos atletas. Daí estes projetos serem importantes e extremamente interessantes no Boxe. Vendo mais uma vez que a interligação certa de tecnologia e deporto terá sempre grandes vantagens.

A NBA tecnológica

Basquetebol é um dos desportos mais antigos na História do Desporto, criado em 1891 pelo professor de Educação Física, canadiano James Naismit, nos Estados Unidos da América. Para além de ser um dos mais antigos também é um dos mais famosos sendo mais praticado e tendo mais adeptos nos Estados Unidos da América.

Podemos ir buscar o exemplo de “outro nível” de Basquetebol, NBA, esta organização na época 2014/2015 abriu o “NBA Replay Center”, ligado a todos os 29 pavilhões da NBA (neste Centro é possível ver os ecrãs de alta definição que projetam simultaneamente imagens de todos os jogos da competição, mostrando múltiplos ângulos).

Precisaram de dois anos para adaptação da estrutura e mais de 15 milhões de dólares. Com a ajuda suplementar do Centro os árbitros estão agora mais tranquilos ao apitarem as jogadas difíceis e não necessitam de interromper constantemente o jogo.

O Centro está equipado com 20 estações de repetição, 94 monitores de televisão e uma rede de fibra ótica subjacente que fornece toda a informação necessária às dúvidas dos árbitros.

Cada estação de repetição é constituída por uma configuração de três monitores, onde os operadores podem editar, melhorar e compartilhar clipes rapidamente com o recurso a ecrãs sensíveis ao toque e a um botão rotativo.

 

MotoGP cada vez mais potente

A primeira corrida de motos ocorreu em 1907. Essa corrida originou outras corridas que tiveram de ser interrompidas devido a primeira guerra mundial. As corridas voltaram em força nos anos 20 sendo organizadas por vários países, no entanto não havia uma organização de um campeonato mundial.

Em 1938 a FICM anunciou um campeonato europeu, porém só durou 2 anos devido ao começo da segunda guerra mundial. As regras são praticamente as mesmas, porém nos inícios eram permitidos superchargers e combustíveis de alta octanagem. (O supercharger era uma peça implementada nas motos que permitia que a moto atingisse velocidades mais elevadas, mais rápidas. O combustível de alta octanagem, entretanto foi proibido por libertar um alto grau de toxicidade).

Em 1949 começava o campeonato com quatro categorias. 125cc, 250cc, 350cc, 500cc. Estas categorias estavam assim divididas devido á quantidade de cavalos que cada moto conseguia exercer. Mais tarde surgiu a categoria de 50 centímetros cúbicos que era uma categoria para os iniciantes se irem adaptando às motos. A categoria de 500cc pode ser dividida em cinco grandes épocas.

De 1949 a 1974 as motos campeãs de 500cc eram de quatro tempos. (As motos de 4 tempos tem uma potência maior em rotações mais baixas e fazem o centro de gravidade baixar o que permite uma maior potência). Após 1974 começaram as motos de 2 tempos, porém quando os comissários se aperceberam que essas motas eram demasiado potentes decidiram mudar as regras. Pretendiam mudar as corridas para que as motas fossem mais similares as motas que andam na rua. Devido a isso de 2002 a 2006 voltaram às corridas as motos de 4 tempos agora com 990cc.  Em 2008 a potência das motas foram reduzidas para 800cc para a velocidade nas pistas ser diminuída. Para em 2012 a potência voltar a ser aumentada, desta vez para 1000cc.

A TECNOLOGIA NA NATAÇÃO

 

A Natação é um desporto completo em muitos fatores, sendo famoso e reconhecido. Um dos fatores em que se incluí é o da tecnologia, não é algo muito utilizado ou conhecido, porém uma pessoa atualizada pode já ter ouvido falar ou até conhecer o que será aqui apresentado.

Para os competidores ouvirem música e não perderem o tempo, é utilizado um som subaquático com ótima qualidade acústica.

Existem câmaras e sensores de piscinas, criados por uma equipa inglesa de engenharia. Eles permitem medir a resistência e propulsão dos nadadores mandando as informações reunidas para um computador central que mede a velocidade do atleta, forças e ondas, permitindo avaliar os padrões de movimentação corporal e calcular a resistência das ondas criadas.  Desta forma, pode-se melhorar em várias vertentes o nível dos atletas.

Na Suíça, um software foi criado também para otimizar o tempo e movimentos. Este software captura os movimentos com câmaras parecidas com as inglesas, porém o diferencial é que o equipamento é instalado e as câmaras são posicionadas dentro da piscina em dois pontos: uma no nível da água e outra um pouco acima. As imagens são enviadas de forma simultânea para o software que faz comparações com os movimentos mais perfeitos possíveis já realizados, possibilitando ao treinador indicar ao atleta o que ele precisa melhorar.

Evolução dos meios tecnológicos na F1

É comum dizer-se que nunca se viu uma evolução tecnológica tão rápida como nos últimos 10 anos, e isso é perfeitamente comparável com os telemóveis de 2004 e os dos dias de hoje, então imagine como seria uma pitstop na Formula 1 á 50 anos atrás.

Automobilismo também é tecnologia, e obviamente, mudou muito nos últimos anos. Só que á 10 anos os carros não eram muito diferentes dos de hoje, apesar dos bicos de estética duvidosa e da aerodinâmica cada vez mais rebuscada, as proporções e silhueta não se alteraram muito na última década. A evolução maior não se vê, porque está nos componentes mais leves e aperfeiçoamentos da estrutura do carro. Mas é de notar também uma grande evolução nas paragens de pitstop, em que se regista uma enorme evolução tecnológica não só com os meios utilizados, mas com todo o estudo que foi necessário, para que o que iremos mostrar seja possível.

Este vídeo mostra uma paragem nas boxes numa prova de Fórmula 1, nos anos 50 na antiga pista de Indianópolis, e a comparação com a pitstop mais rápida de sempre em Melbourne, GP Austrália em 2013.