Podemos começar com o facto de que a MMA (Mixed Marcial Arts) é um dos “adversários” do Boxe, pois são competidores de audiências e participantes dado que têm parecenças, porém não são iguais.
O Boxe começou a ser visto como um desporto deixado para trás, mas, apesar deste facto começar a emergir no mundo da luta profissional, este desporto mostrou-se apto para continuar este “combate” tendo como ataque surpresa a tecnologia.
Em março de 2015, a NBC transmitiu o Premier Boxing Champions, que marcou a volta do boxe ao horário nobre na TV aberta depois de trinta anos. A proposta era apresentar o desporto de maneira inovadora, com câmaras de alta resolução aptas a registrar cada golpe em 360º e luvas com sensores. Desenvolvidos pela Welltec, esses sensores conseguem recolher e transmitir os detalhes dos socos, tais como: velocidade, força e ângulo, além do tipo (jab, gancho, cruzado etc.). É uma quantidade de dados que pode gerar gráficos e rankings, tornando a luta mais compreensível e interessante para o expectador.
Este projeto não foi o único a ser presenciado no mundo do Boxe, temos o
BKB (Big Knockout Boxing) que foi um programa que também tinha luvas com sensores, ringue com metade do tamanho original e sem cordas, entre outos; e em 2012 o PunchForce tentou ser desenvolvido sem sucesso devido á tecnologia necessária ser inexistente na altura em questão.
Além de afetar a atuação dos jurados, os sensores também podem mudar o trabalho dos técnicos, que podem usar os dados coletados para identificar os pontos fracos e fortes dos atletas. Daí estes projetos serem importantes e extremamente interessantes no Boxe. Vendo mais uma vez que a interligação certa de tecnologia e deporto terá sempre grandes vantagens.