O sistema que todos querem.

 

Os fãs de futebol sabem que a FIFA é avessa à utilização de novas tecnologias durante os jogos. Até agora, a análise de desempenho e eficácia dos jogadores só podia ser feita durante os treinos, uma vez que, em competição, o organismo que regula o futebol internacional não autoriza a colocação de sensores ou chips no corpo ou vestuário ou nas botas dos jogadores. Mas esta limitação do organismo liderado por Joseph Blatter poderá mudar através de uma tecnologia que foi desenvolvida pelo Laboratório de Perícia no Desporto, da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade de Lisboa (FMH-UL).

 

Consiste na utilização de marcadores de infravermelhos — tintas incolores não detetadas pelo olho humano — nas camisolas dos jogadores e na bola, que apenas são detetados por câmaras de infravermelhos. Desta forma, a recolha de informação sobre a localização de cada jogador e da bola já pode ser feita durante os jogos de forma não intrusiva.

Este sistema inovador a nível mundial tem estado a ser desenvolvido nos últimos três anos por uma equipa de investigadores, em colaboração com a equipa de treinadores do clube inglês Manchester City (da qual faz parte o português Pedro Marques) e com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. O próprio José Mourinho, que irá visitar a FMH em breve, porque quer conhecer de perto esta tecnologia.

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